terça-feira, 2 de junho de 2009

LENDA DA IGREJA NOSSA SENHORA DAS DORES


Localizada no centro de Porto Alegre, na rua da Praia, próxima à Casa de Cultura Mário Quintana, a Igreja de Nossa Senhora das Dores é considerada a mais antiga ainda existente na cidade. Sua pedra fundamental foi lançada em 1807 e a construção concluída em 1866. O estilo arquitetônico da igreja é o barroco colonial e nela se destacam as duas inconfundíveis torres e a escadaria que a liga à calçada da rua da Praia.

AS TORRES MALDITAS

Quando as águas do Guaíba ainda costumavam encostar na Rua da Praia, no centro de Porto Alegre, começou a ser construída a Igreja de Nossa Senhora das Dores. Demorou quase um século para ficar pronta. Sua pedra fundamental foi lançada em 1807. Nos idos de 1830, não passava de um mero canteiro de obras. A demora, diz a lenda, nada teria a ver com cálculos malfeitos, e sim com preconceito e injustiça. Construída em estilo barroco, a igreja tem duas torres de cerca de cinqüenta metros e uma alta escadaria, num conjunto harmonioso.

Este belo templo de fé e arquitetura, no entanto, não teve nada de harmonioso em sua edificação.

O atraso nos primórdios da obra se explica pela forma como era custeada. Todos os recursos ali empregados vinham de doações dos moradores mais endinheirados de Porto Alegre, naquela época muito poucos por sinal. Assim, o andamento da construção dependia da quase sempre escassa boa vontade desses doadores. De vez em quando, se a situação permitisse, lá iam entregar madeira, pedra, bronze para os sinos, tinta para os santos, vidro para os vitrais. Vez que outra, a oferta era mesmo em dinheiro.

Botar escravos para trabalhar também era uma forma de contribuir com a obra da igreja. Afinal, eram os negros que faziam todo o trabalho braçal naqueles tempos. Emprestando alguns de seus cativos para as lides da construção, o senhor de escravos ficava com a consciência limpa e com a certeza de que estava garantindo o seu lugar no céu, a custa do suor dos outros.

Um desses senhores era Domingos José Lopes. Um desses negros chamava-se Josino.

Domingos, que era proprietário de Josino, havia emprestado o escravo para trabalhar na santa obra. Josino trabalhava duro todo o dia, seguindo ordens. Levava tábuas para cima e para baixo, carregava pedras mais pesadas do que ele mesmo, encarava o sol do meio-dia, sem água, sem comida, sem descanso, sem reclamar, até a exaustão. Ele sabia o que acontecia com os que reclamavam e não queria que acontecesse o mesmo com ele.

Apesar do esforço de Josino e de centenas de escravos como ele, que todo dia davam o couro em prol da paróquia, a obra parecia que não andava no ritmo esperado. Porto Alegre crescia, as doações aumentavam, mas a igreja das Dores continuava do mesmo tamanho.

Havia um motivo para isso.

Boa parte da madeira que chegava à igreja pouco ali ficava. Assim como parte das pedras. A terra, os pregos, barro, a argila, quase todo o donativo era deixado no canteiro de obras, mas de lá saía praticamente intacto. Os ricos doavam, mas depois de doar pegavam um bom pedaço de volta. Os escravos ficavam numa labuta insana, carregando coisas de um lado para o outro, tirando de uma carroça de manhã para colocar na mesma no final da tarde. Sem reclamar.

Josino sabia disso tudo, mas ficava quieto. Quem ia acreditar na palavra de um escravo? Era ele contra todos, e ele já havia apanhado demais na vida para saber que a corda sempre arrebenta do lado mais fraco.

Anos se passaram. Depois de muito trabalho e desvio de material, a igreja finalmente tomou corpo, faltando para a conclusão somente as duas torres. Mesmo sem a obra estar completamente pronta, decidiram que já era a hora de se fazer a inauguração. Foi então instalada no interior do templo uma imagem de Nossa Senhora, ricamente enfeitada, cheia de jóias. Chegava o momento da consagração.

Eis que sumiu uma das pedras preciosas que ador­navam a imagem da mãe de Cristo. Muito se discute obre quem seria o autor do roubo. Uns dizem que foi um padre, para dar de presente à amante. Outros apontam um homem muito rico, ansioso em ficar mais rico. Há quem afirme que o tal roubo nunca existiu, que a imagem já chegou sem a jóia. Se alguém levou a preciosidade, foi no caminho até Porto Alegre.

Mas quem quer que tenha sido o verdadeiro culpado, um inocente teve de pagar pelo crime: o escravo Josino.

Naquele tempo pouco adiantava contestar acusações, e as pessoas, ainda mais um escravo, podiam ser condenadas sem provas. Cabia a Domingos, proprietário de Josino, escolher sua sentença. Domingos nem pensou em defendê-lo. Muito pelo contrário: condenou-o à morte par enforcamento. Escravos, afinal de contas, eram coisas que se vendiam e se compravam, um a mais ou um a menos não faria nenhuma diferença para um grande proprietário como ele. Quem se importava com a alma de um escravo? Muitos acreditavam que os negros nem alma tinham. Não adiantava reclamar.

No dia da execução, no entanto, Josino reclamou.

O pelourinho, para onde eram levados os condenados à forca, ficava exatamente na frente da igreja das Dores. A Josino foi dado o direito de dizer suas últimas palavras. Pediu a ajuda de Deus e rogou uma praga para obra que lhe havia custado a vida:

– Vou morrer porque sou escravo, mas vou morrer inocente. A prova da minha inocência é que as torres da Igreja das Dores nunca vão ficar prontas!

Poucas pessoas lhe deram ouvido na hora, mas suas palavras seriam lembradas mais tarde. Cinco meses depois do enforcamento de Josino, conta a tradição que as torres quase concluídas balançaram uma, duas, três vezes e se esfarelaram no chão como castelos de areia.

A notícia correu a cidade e todos lembraram então da ameaça do escravo. Rezaram-se novenas e mais novenas pela alma do inocente, para que a igreja pudesse ser concluída, mas nada adiantou.

A maldição de Josino se mantinha. Par décadas as obras continuaram em vão. O reboco desmoronava, perdiam-se as plantas, até raios caiam atingindo a construção. Somente em 20 de julho de 1901, a praga de Josino se extinguiria. A Igreja de Nossa Senhora das Dores enfim seria completada, com a colocação de um cruzeiro de ferro entre as duas torres, agora bem sólidas.

E uma ironia histórica se completaria: o cruzeiro foi colocado pelo prior da irmandade na época, Aurélio Ve­ríssimo de Bittencourt, negro coma o escravo Josino.

Fonte: HAASE FILHO, Pedro (org.) Lendas gaúchas. Porto Alegre: RBS Publicações, 2007.

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ORAÇÃO DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS

Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.

domingo, 5 de abril de 2009

Paixão e Morte de Jesus Cristo

Evangelho segundo S. Marcos 14,1-72.15,1-39.
"Faltavam só dois dias para a Páscoa e os Ázimos; os sumos sacerdotes e os doutores da Lei procuravam maneira de capturar Jesus à traição e de o matar.
É que diziam: «Durante a festa não, para que o povo não se revolte.»
Jesus encontrava-se em Betânia, na casa de Simão, o leproso. Estando à mesa, chegou uma certa mulher que trazia um frasco de alabastro, com perfume de nardo puro de alto preço; partindo o frasco, derramou o perfume sobre a cabeça de Jesus.
Alguns, indignados, disseram entre si: «Para quê este desperdício de perfume?
Podia vender-se por mais de trezentos denários e dar-se o dinheiro aos pobres.» E censuravam-na.
Mas Jesus disse: «Deixai-a. Porque estais a atormentá-la? Praticou em mim uma boa acção!
Sempre tereis pobres entre vós e podereis fazer-lhes bem quando quiserdes; mas a mim, nem sempre me tereis.
Ela fez o que estava ao seu alcance: ungiu antecipadamente o meu corpo para a sepultura.
Em verdade vos digo: em qualquer parte do mundo onde for proclamado o Evangelho, há-de contar-se também, em sua memória, o que ela fez.»
Então, Judas Iscariotes, um dos Doze, foi ter com os sumos sacerdotes para lhes entregar Jesus.
Eles ouviram-no com satisfação e prometeram dar-lhe dinheiro. E Judas espreitava ocasião favorável para o entregar.
No primeiro dia dos Ázimos, quando se imolava a Páscoa, os discípulos perguntaram-lhe: «Onde queres que façamos os preparativos para comeres a Páscoa?»
Jesus enviou, então, dois dos seus discípulos e disse: «Ide à cidade e virá ao vosso encontro um homem trazendo um cântaro de água. Segui-o
e, onde ele entrar, dizei ao dono da casa: O Mestre manda dizer: 'Onde está a sala em que hei-de comer a Páscoa com os meus discípulos?’
Há-de mostrar-vos uma grande sala no andar de cima, mobilada e toda pronta. Fazei aí os preparativos.»
Os discípulos partiram e foram à cidade; encontraram tudo como Ele lhes dissera e prepararam a Páscoa.
Chegada a tarde, Jesus foi com os Doze.
Estavam à mesa a comer, quando disse: «Em verdade vos digo: um de vós há-de entregar-me, um que come comigo.»
Começaram a entristecer-se e a dizer-lhe um após outro: «Porventura sou eu?»
Jesus respondeu-lhes: «É um dos Doze, aquele que mete comigo a mão no prato.
Na verdade, o Filho do Homem segue o seu caminho, como está escrito a seu respeito; mas ai daquele por quem o Filho do Homem vai ser entregue! Melhor fora a esse homem não ter nascido!»
Enquanto comiam, tomou um pão e, depois de pronunciar a bênção, partiu-o e entregou-o aos discípulos dizendo: «Tomai: isto é o meu corpo.»
Depois, tomou o cálice, deu graças e entregou-lho. Todos beberam dele.
E Ele disse-lhes: «Isto é o meu sangue da aliança, que vai ser derramado por todos.
Em verdade vos digo: não voltarei a beber do fruto da videira até ao dia em que o beba, novo, no Reino de Deus.»
Após o canto dos salmos, saíram para o Monte das Oliveiras.
Jesus disse-lhes: «Todos ides aban-donar-me, pois está escrito: Ferirei o pastor e as ovelhas hão-de dispersar-se.
Mas, depois de Eu ressuscitar, hei-de preceder-vos a caminho da Galileia.»
Pedro disse: «Mesmo que todos venham a abandonar-te, eu não.»
E Jesus disse: «Em verdade te digo, que hoje, esta noite, antes de o galo cantar duas vezes, tu me terás negado três vezes.»
Mas ele insistia com mais ardor: «Mesmo que tenha de morrer contigo, não te negarei.» E todos afirmaram o mesmo.
Chegaram a uma propriedade chamada Getsémani, e Jesus disse aos discípulos: «Ficai aqui enquanto Eu vou orar.»
Tomando consigo Pedro, Tiago e João, começou a sentir pavor e a angustiar-se.
E disse-lhes: «A minha alma está numa tristeza mortal; ficai aqui e vigiai.»
Adiantando-se um pouco, caiu por terra e orou para que, se possível, passasse dele aquela hora.
E dizia: «Abbá, Pai, tudo te é possível; afasta de mim este cálice! Mas não se faça o que Eu quero, e sim o que Tu queres.»
Depois, foi ter com os discípulos, encontrou-os a dormir e disse a Pedro: «Simão, dormes? Nem uma hora pudeste vigiar!
Vigiai e orai, para não cederdes à tentação; o espírito está cheio de ardor, mas a carne é débil.»
Retirou-se de novo e orou, dizendo as mesmas palavras.
E, voltando de novo, encontrou-os a dormir, pois os seus olhos estavam pesados; e não sabiam que responder-lhe.
Voltou pela terceira vez e disse-lhes: «Dormi agora e descansai! Pois bem, chegou a hora. Eis que o Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos pecadores.
Levantai-vos! Vamos! Eis que chega o que me vai entregar.»
E logo, ainda Ele estava a falar, chegou Judas, um dos Doze, e, com ele, muito povo com espadas e varapaus, da parte dos sumos sacerdotes, dos doutores da Lei e dos anciãos.
Ora, o que o ia entregar tinha-lhes dado este sinal: «Aquele que eu beijar é esse mesmo; prendei-o e levai-o bem guardado.»
Mal chegou, aproximou-se de Jesus, dizendo: «Mestre!»; e beijou-o.
Os outros deitaram-lhe as mãos e prenderam-no.
Então, um dos que estavam presentes, puxando da espada, feriu o criado do Sumo Sacerdote e cortou-lhe uma orelha.
E tomando a palavra, Jesus disse-lhes: «Como se eu fosse um salteador, viestes com espadas e varapaus para me prender!
Estava todos os dias junto de vós, no templo, a ensinar, e não me prendestes; mas é para se cumprirem as Escrituras.»
Então, os discípulos, deixando-o, fugiram todos.
Um certo jovem, que o seguia envolto apenas num lençol, foi preso;
mas ele, deixando o lençol, fugiu nu.
Conduziram Jesus a casa do Sumo Sacerdote, onde se juntaram todos os sumos sacerdotes, os anciãos e os doutores da Lei.
E Pedro tinha-o seguido de longe até dentro do palácio do Sumo Sacerdote, onde se sentou com os guardas a aquecer-se ao lume.
Ora os sumos sacerdotes e todo o Sinédrio procuravam um testemunho contra Jesus a fim de lhe dar a morte, mas não o encontravam;
de facto, muitos testemunharam falsamente contra Ele, mas os testemunhos não eram coincidentes.
E alguns ergueram-se e proferiram contra Ele este falso testemunho:
«Ouvimo-lo dizer: 'Demolirei este templo construído pela mão dos homens e, em três dias, edificarei outro que não será feito pela mão dos homens.’»
Mas nem assim o depoimento deles concordava.
Então, o Sumo Sacerdote ergueu-se no meio da assembleia e interrogou Jesus: «Não respondes nada ao que estes testemunham contra ti?»
Mas Ele continuava em silêncio e nada respondia. O Sumo Sacerdote voltou a interrogá-lo: «És Tu o Messias, o Filho do Deus Bendito?»
Jesus respondeu: «Eu sou. E vereis o Filho do Homem sentado à direita do Poder e vir sobre as nuvens do céu.»
O Sumo Sacerdote rasgou, então, as suas vestes e disse: «Que necessidade temos ainda de testemunhas?
Ouvistes a blasfémia! Que vos parece?» E todos sentenciavam que Ele era réu de morte.
Depois, alguns começaram a cuspir-lhe, a cobrir-lhe o rosto com um véu e, batendo-lhe, a dizer: «Profetiza!» E os guardas davam-lhe bofetadas.
Estando Pedro em baixo, no pátio, chegou uma das criadas do Sumo Sacerdote
e, vendo Pedro a aquecer-se, fixou nele o olhar e disse-lhe: «Tu também estavas com Jesus, o Nazareno.»
Mas ele negou, dizendo: «Não sei nem entendo o que dizes.» Depois, saiu para o átrio e um galo cantou.
A criada, vendo-o de novo, começou a dizer aos que ali estavam: «Este é um deles.»
Mas ele negou outra vez. Pouco depois, os presentes disseram de novo a Pedro: «Com certeza que és um deles, pois também és galileu.»
Ele começou, então, a dizer imprecações e a jurar: «Não conheço esse homem de quem falais!»
E logo cantou o galo pela segunda vez. Pedro recordou-se, então, das palavras de Jesus: «Antes de o galo cantar duas vezes, tu me terás negado três vezes.» E desatou a chorar.
Logo de manhã, os sumos sacerdotes reuniram-se em conselho com os anciãos e os doutores da Lei e todo o Sinédrio; e, tendo manietado Jesus, levaram-no e entregaram-no a Pilatos.
Perguntou-lhe Pilatos: «És Tu o rei dos Judeus?» Jesus respondeu-lhe: «Tu o dizes.»
Os sumos sacerdotes acusavam-no de muitas coisas.
Pilatos interrogou-o de novo, dizendo: «Não respondes nada? Vê de quantas coisas és acusado!»
Mas Jesus nada mais respondeu, de modo que Pilatos estava estupefacto.
Ora, em cada festa, Pilatos costumava soltar-lhes um preso que eles pedissem.
Havia um, chamado Barrabás, preso com os insurrectos que tinham cometido um assassínio durante a revolta.
A multidão chegou e começou a pedir-lhe o que ele costumava conceder.
Pilatos, respondendo, disse: «Quereis que vos solte o rei dos judeus?»
Porque sabia que era por inveja que os sumos sacerdotes o tinham entregado.
Os sumos sacerdotes, porém, instigaram a multidão a pedir que lhes soltasse, de preferência, Barrabás.
Tomando novamente a palavra, Pilatos disse-lhes: «Então que quereis que faça daquele a quem chamais rei dos judeus?»
Eles gritaram novamente: «Crucifica-o!»
Pilatos insistiu: «Que fez Ele de mal?» Mas eles gritaram ainda mais: «Crucifica-o!»
Pilatos, desejando agradar à multidão, soltou-lhes Barrabás; e, depois de mandar flagelar Jesus, entregou-o para ser crucificado.
Os soldados levaram-no para dentro do pátio, isto é, para o pretório, e convocaram toda a coorte.
Revestiram-no de um manto de púrpura e puseram-lhe uma coroa de espinhos, que tinham entretecido.
Depois, começaram a saudá-lo: «Salve! Ó rei dos judeus!»
Batiam-lhe na cabeça com uma cana, cuspiam sobre Ele e, dobrando os joelhos, prostravam-se diante dele.
Depois de o terem escarnecido, tiraram-lhe o manto de púrpura e revestiram-no das suas vestes. Levaram-no, então, para o crucificar.
Para lhe levar a cruz, requisitaram um homem que passava por ali ao regressar dos campos, um tal Simão de Cirene, pai de Alexandre e de Rufo.
E conduziram-no ao lugar do Gólgota, que quer dizer 'lugar do Crânio’.
Queriam dar-lhe vinho misturado com mirra, mas Ele não quis beber.
Depois, crucificaram-no e repartiram entre si as suas vestes, tirando-as à sorte, para ver o que cabia a cada um.
Eram umas nove horas da manhã, quando o crucificaram.
Na inscrição com a condenação, lia-se: «O rei dos judeus.»
Com Ele crucificaram dois ladrões, um à sua direita e o outro à sua esquerda.
Deste modo, cumpriu-se a passagem da Escritura que diz: Foi contado entre os malfeitores.
Os que passavam injuriavam-no e, abanando a cabeça, diziam: «Olha o que destrói o templo e o reconstrói em três dias!
Salva-te a ti mesmo, descendo da cruz!»
Da mesma forma, os sumos sacerdotes e os doutores da Lei troçavam dele entre si: «Salvou os outros mas não pode salvar-se a si mesmo!
O Messias, o Rei de Israel! Desça agora da cruz para nós vermos e acreditarmos!» Até os que estavam crucificados com Ele o injuriavam.
Ao chegar o meio-dia, fez-se trevas por toda a terra, até às três da tarde.
E às três da tarde, Jesus exclamou em alta voz: «Eloí, Eloí, lemá sabachtáni?», que quer dizer: Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste?
Ao ouvi-lo, alguns que estavam ali disseram: «Está a chamar por Elias!»
Um deles correu a embeber uma esponja em vinagre, pô-la numa cana e deu-lhe de beber, dizendo: «Esperemos, a ver se Elias vem tirá-lo dali.»
Mas Jesus, com um grito forte, expirou.
E o véu do templo rasgou-se em dois, de alto a baixo.
O centurião que estava em frente dele, ao vê-lo expirar daquela maneira, disse: «Verdadeiramente este homem era Filho de Deus!»"

E mesmo depois de tudo o que nós fizemos, Cristo continua nos amando incondicionalmente!!!

sexta-feira, 13 de março de 2009

CONFIAR EM DEUS


Confiar em Deus e ser como a águia.

O profeta Isaías, ao se referir à grandeza de Deus e à confiança que nEle deve ter o homem, diz:
"Os que esperam no Senhor, adquirirão sempre novas forças, tomarão asas como de águia, correrão e não fatigarão, andarão e não desfalecerão." Isaías 40:31

É muito singular que o Profeta compare os que confiam no Senhor às águias. É que elas têm uma forma toda especial de enfrentar as tempestades. Quando se aproxima uma tempestade as águias abrem suas asas, capazes de voar a uma velocidade de até noventa quilômetros por hora, e enfrentam a tormenta. Elas sabem que acima das nuvens escuras e das descargas elétricas, brilha o sol.

Nessa luta terrível elas podem perder penas, podem se ferir, mas não temem e seguem em frente. Depois, enquanto todo mundo fica às escuras embaixo, elas voam vitoriosas e em paz, lá em cima. Confiança que traduz certeza é o seu lema. Para além da tormenta, brilha o sol, e o sol elas buscam.

Na morte, as águias também dão excelente lição de confiança. Como todos os seres vivos, elas também morrem um dia. Contudo, alguma vez você já se deparou com o cadáver de uma águia? É possível que já tenha visto o de uma galinha, de um cachorro, de um pombo. Quem sabe até de um bicho do mato nessas extensas estradas de reserva ecológica. Mas, com certeza nunca encontrou um cadáver de águia.
Sabe por quê? Porque quando elas sentem que chegou a hora de partir, não se lamentam nem ficam com medo. Localizam o pico de uma montanha inatingível, usam as últimas forças de seu corpo cansado e voam naquela direção. E lá esperam, resignadamente, o momento final. Até para morrer, as águias são extraordinárias.

Quando, por ventura, você se deparar com um momento difícil, em que as crises aparecem gerando outras crises, não admita que o desânimo se aposse das suas energias. Eleve-se acima da tempestade, através da oração. Pense que Deus é o autor e o sustentador de todo o bem. Pequenos dissabores que estejam atingindo você são convites a reexame dos empecilhos que enchem a estrada da sua vida.

Discórdia é problema que está pedindo ação pacificadora. Desarmonias domésticas são exigência de mais serviço aos familiares. Doença é processo de recuperação da verdadeira saúde. Até mesmo a presença da morte não significa outra coisa senão renovação, e mais vida.

Pense nisso:
Sempre que as aflições visitem seu lar em forma de enfermidade ou tristeza, humilhação ou desastre, não se entregue ao desalento.
Recorde que, se você procura pelo socorro de Deus, o socorro de Deus também está procurando alcançar você!

Se a tranqüilidade parece demorar um pouco, persevere na esperança, lembrando que o amparo de Deus está oculto ou vem vindo.


" Aquele que habita o esconderijo do altíssimo à sombra do onipotente descansará. Direi do Senhor: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza e nele confiarei". (Salmo 91:1)

http://letrassantas.blogspot.com/2008/11/reflexo-confiar-em-deus.html

terça-feira, 10 de março de 2009

Doze Pratos

Um príncipe chinês orgulhava-se de sua coleção de porcelana, de rara quão antiga procedência, constituída por doze pratos assinalados por grande beleza artística e decorativa.

Certo dia, o seu zelador, em momento infeliz, deixou que se quebrasse uma das peças.
Tomando conhecimento do desastre e possuído pela fúria, o príncipe condenou à morte o dedicado servidor, que fora vítima de uma circunstância fortuita.

A notícia tomou conta do Império, e, às vésperas da execução do desafortunado servidor, apresentou-se um sábio bastante idoso, que se comprometeu a devolver a ordem à coleção, se o servo fosse perdoado.

Emocionado, o príncipe reuniu sua corte e aceitou a oferenda do venerando ancião.

Este solicitou que fossem colocados todos os pratos restantes sobre uma toalha de linho, bordada cuidadosamente, e os pedaços da preciosa porcelana fossem espalhados em volta do móvel.

Atendido na sua solicitação, o sábio acercou-se da mesa e, num gesto inesperado, puxou a toalha com as porcelanas preciosas, atirando-as bruscamente sobre o piso de mármore e arrebentando-as todas.

Ante o estupor que tomou conta do soberano e de sua corte, muito sereno, ele disse:
* Aí estão, senhor, todos iguais conforme prometi. Agora podeis mandar matar-me.
Desde que essas porcelanas valem mais do que as vidas, e considerando-se que sou idoso e já vivi além do que deveria, sacrifico-me em benefício dos que irão morrer no futuro, quando cada uma dessas peças for quebrada.

Assim, com a minha existência, pretendo salvar doze vidas, já que elas, diante desses objetos nada valem.

Passado o choque, o príncipe, comovido, libertou o velho e o servo, compreendendo que nada há mais precioso do que a vida em si mesma.

Quantas vezes, deixamos o nervosismo do momento tomar lugar nas nossas vidas e duras palavras ferem a quem amamos!

Quantas coisas colocamos na frente do amor, do respeito, da compreensão que deveríamos ter?

Que neste dia, tenhamos tempo para meditar se não estamos matando por um prato quebrado...
(Desconheço o Autor)


RETIRADO DE: http://www.meu.cantinho.nom.br/mensagens/doze_pratos.asp

VOCÊ JÁ SORRIU HOJE?

O SORRISO

O Sorriso é uma conseqüência direta da felicidade.
O Sorriso é a expressão mais bonita que o ser humano tem.

O Sorriso embeleza qualquer pessoa,
independente de sua aparência.

O Sorriso nos trás forças e esperanças
para lutarmos contra todos os empecilhos.

O Sorriso é universal, tem reflexos por toda parte.

Quando Sorrimos, mostramos que estamos felizes,
de bem com a vida; mostramos que temos esperança
e que não nos deixaremos levar pelos problemas.

Quando Sorrimos passamos a nossa alegria para quem nos ama,
e não damos prazer para quem quer nos ver chorar.

Portanto, SORRIA SEMPRE
para que o amor que está em Você, BRILHE.

(Cris Iris)


Portanto se você ainda não SORRIU hoje , está mais do que na hora você não acha?

RETIRADO DE: http://www.meu.cantinho.nom.br/poesias/sorriso.asp